Colchão para perdas dos Bancos

Mesmo com níveis aparentemente controlados de inadimplência, os bancos têm adotado uma posição conservadora e de defesa contra possíveis impactos de um cenário econômico adverso, principalmente com relação às pequenas e médias empresas.

As despesas com provisões, as chamadas PDDs (Provisão para Devedores Duvidosos), subiram 8,56% frente ao primeiro trimestre. Desta forma, foi criado um colchão para possíveis perdas e os bancos privados viram o lucro cair 40% em média no 2ª trimestre do ano.

A onda de calotes ainda não se materializou nos balanços dos bancos privados, por conta das prorrogações bilionárias feitas para ajudar pessoas físicas ou jurídicas a atravessarem a crise.

Para o mercado financeiro, o pico do custo da inadimplência para cobrir possíveis perdas, provavelmente, já foi atingido.

A SK Intelligence em sua plataforma tecnológica – CRISk Financial, além dos cálculos das variáveis de risco e indicadores de performance, disponibiliza a evolução da inadimplência de todas as instituições financeiras no Brasil (Bancos tradicionais, Novos Bancos Digitais, Fintechs de Crédito e Cooperativas de crédito).

Comparativo e evolução da inadimplência no Brasil (2017 – 2020)

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