A Inadimplência nos Bancos segue controlada. Até quando?

O movimento de queda da inadimplência tem ocorrido desde junho a despeito dos temores associados à incapacidade de pagamento de empresas e famílias por conta da crise imposta pela pandemia de coronavírus.

O próprio Banco Central já tinha admitido em meses anteriores que alguns fatores poderiam estar contribuindo para essa queda, como renegociações e repactuações dos financiamentos e a possibilidade de postergação de parcelas instituída por bancos.

Sem dúvida, o adiamento do pagamento de dívidas teve êxito em aliviar a liquidez de curto prazo dos clientes bancários e em preservar a solvência das instituições financeiras, mas pode ter postergado a materialização do risco de crédito.

A taxa de inadimplência do sistema financeiro nacional estava em 3% no começo do ano, passou para 3,2% em março e chegou a 3,3% em abril, no início da quarentena. A expectativa dos analistas era de que a taxa continuasse subindo ao longo de 2020.

No entanto, depois disso, o que se viu foi um recuo das contas em atraso. A taxa de inadimplência foi para 3,2% em maio, 2,9% em junho e 2,7% em julho, no menor patamar da série histórica.

Como visto, com a pandemia, esperava-se uma explosão do calote no país, o que não ocorreu. Ao contrário, caiu. Os bancos são contundentes ao afirmar que programas de repactuação e auxílio emergencial seguraram o endividamento, mas alertam para a piora em 2021.

Este cenário explica a diminuição da rentabilidade e o lucro dos bancos, por conta do aumento das provisões para fazer frente a eventuais calotes.

O desafio maior para as instituições financeiras será o diagnóstico correto e a cura da contaminação dos modelos de concessão de crédito.

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